terça-feira, 17 de março de 2009

Tarumã: a grande arrancada

O ano era 2001. Eu estava indo no programa de rádio Bate Roda, na Band AM, junto com o Roberto Lacombe, que naquela época participava de todos os programas como comentarista. O Lacombe tinha o site do Tarumã e também o do Bate Roda e eventualmente eu colaborava com ele. Na primeira vez que fui lá encontrei o Luiz Fernando Silva, outro apaixonado por corridas e que tinha em mãos uma raridade. A revista Auto Esporte número 75 de Janeiro de 1971. Esse exemplar trazia a cobertura da abertura do autódromo de Tarumã, no famoso 8 de Novembro do ano anterior.

Dei uma olhada rápida naquelas páginas coloridas e ficou a promessa de que mais tarde ela me seria emprestada. Sete anos depois, num Domingo de corrida, encontrei o Fernando lá no Tarumã e ele rapidamente me falou. Estou com a revista aqui!

Depois de me deliciar com todos os detalhes daquela matéria, acho mais do que justo reproduzi-la aqui para dividir com aqueles que lá estiveram, ou mesmo os que querem saber como tudo aconteceu. Com texto de Raul M. Carvalho e fotos de Cláudio Larangeira e da Standard Propaganda, foi assim que tudo aconteceu:






Um muito obrigado ao Luiz Fernando Silva.

8 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom, Sanco:
Capturei aquela foto da pista para uma de minhas pastas. A cobertura da revista era realmente muito boa. Destaques? O Madrid não era de Pelotas? Bom ver a Fronteira representada pelo João Zazique, corredor de Livramento, de quem talvez só o Mestre Schutz saiba dar maiores detalhes. Nos Opalas, veja que o Asmuz e o P.C.Pereira parecem ter dividido o mesmo Opala. E como se o mistério não fosse o suficiente, Ismael C.Barcellos correu com um Opala 4p também.
Caranguejo

Paulo Schütz disse...

Olha, Zazique só lembro de ouvir falar, neste tempo eu estava ainda muito pelo lado de fora da cerca. Foi uma festa e tanto. Os Opalas do Pedro e do Asmuz eram de mesmo número, mas categorias diferentes, um tinha 4 cilindros, o outro 6. Só havia opalas de 4 portas, o lançamento do coupê data de 1971, se não me engano.
Vi também, de Simca o Carlos Alberto Kuenzer, o Beto, irmão masi velho do Chico Bala.
Fantástica a cobertura, comentando cada uma das categorias, classificação com piloto, carro e a cidade de origem.

Anônimo disse...

valeu sanco.
ótima cobertura da prova de inauguração. após leitura atenta e emocionada, pude perceber que um encantadense classificou-se em quinto lugar na primeira categoria da tarde.
trata-se de edésio cé, que correu com corcel.
edésio é tio do jorginho moreira, personagem mui conhecido deste blog.
sensacional a reportagem

Anônimo disse...

o opala do Asmuz era o nº 32 e do Pedrinho 22

Roberto Freire

roger disse...

Os Madrid são de Pelotas!
-Aliás ando com saudades do Madrid filho que era um baita festeiro!!!!
O Madrix!!!!

Niltão Amaral disse...

É um baita registro histórico. Acho que todos deviam ler para voltar a ter o amor por este ícone do automobilismo nacional, que ultimamente anda meio "escanteado", e ameaçado pela chegada do moderno Velopark, estando muitas categorias planejando não mais correr em Tarumã.

Minhas primeiras lembraças de Tarumã datam das 12 Horas de 1986, vencida pelo Passatinho azul do Buneder, da época que ainda tinha cobertura de palha na arquibancada da reta.

Já as últimas 12 Horas (2008) me deixaram deprimido com o pouco público que compareceu.

Vamos acordar! É hora de investir e mantê-lo vivo, pois nos quesitos "história" e "paixão", ninguém bate - nem baterá - Tarumã.

Abraço,
Niltão.

Anônimo disse...

Tinha esquecido.
Na prova de Motociclismo, chamou minha atenção o terceiro colocado, Edmar F. Almeida, com uma Yamaha 250. Pelo numeral #13, a cidade de procedência (Goiânia), acredito tratar-se de Edmar Ferreira, piloto de carreira internacional, contemporâneo de Adu Celso.
Caranguejo

Anônimo disse...

Olá
Sobre as motos, tive a mesma impressão do Caranguejo, com relação ao Edmar. Me chamou atenção também a marca das máquinas LI 175cc, que só podem ser as Lambretas LI 175. As bichinhas não eram páreo para a Suzuki 500cc vencedora, possivelmente uma 500TR especial de competição - a única que encarava uma Yamaha TZ350cc -, mas as Lambretas, quando bem preparadas, andavam muito e exigiam uma técnica apurada nas curvas, devido ao chassi e pneus diferentes das motos. Acredito que em Joinville-SC, ainda existe uma competição de longa duração, exclusiva para Lambretas e em pista de terra.
Abs
Júlio